sábado, 30 de março de 2013

Secretário Nacional mostra preocupação com futebol feminino


Em visita à sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), o secretário nacional do futebol e da defesa dos direitos do torcedor, Toninho Nascimento, defendeu mais atenção das federações e da Confederação Brasileira de Futebol ao futebol feminino.

"Tenho a preocupação mais específica com o futebol feminino. É hora de nós, juntos com a CBF, a Conmebol e os patrocinadores nos juntarmos para reerguê-lo. Temos Olimpíadas daqui a três anos e garanto que, hoje, ninguém sabe nada sobre essa categoria", disse Nascimento.

O secretário apontou o declínio da modalidade nos últimos anos como um grande problema. A FPF recebeu elogios por manter o Campeonato Paulista, mas Nascimento reconhece que isso não é suficiente.

"Já fomos um dos principais países do mundo na categoria feminina. Quantas garotas gostariam de continuar no futebol e isso não acontece? Precisamos formar mais jogadoras. São Paulo é uma exceção e talvez um exemplo a ser seguido. Mas acho que a gente tem que trabalhar também com um calendário mais consistente e tentar um campeonato Brasileiro, que nós não temos", comentou.

Recém-empossado no Ministério dos Esportes, Nascimento, que atuava como jornalista esportivo no Rio de Janeiro, ainda traça os planos para sua gestão à frente da secretaria.

"Quero me inteirar de tudo o que está acontecendo e estou visitando as Federações e os clubes para poder fazer um diagnóstico mais incisivo de qual é o legado do futebol. O futebol continua depois da Copa, então, como a gente pode melhorá-lo? O que a gente pode fazer para deixar o futebol mais atraente?", destacou.

No aspecto referente à segurança dos estádios, Nascimento reiterou a necessidade de fazer valer o Estatuto do Torcedor (lei 10.671/2003) "No caso do direito dos torcedores, queremos o cumprimento do Estatuto do Torcedor. Para se ter uma ideia, sobre essa discussão em relação aos sinalizadores nos jogos, de acordo com o estatuto, eles são proibidos dentro dos estádios desde 2010. Então, o que precisamos fazer é que a lei seja cumprida", sentenciou.
Portal Terra