"Meninas da Bola" chega a Maranguape

Parceria viabiliza implantação de mais um núcleo do projeto "Meninas da Bola"

A Liga Cearense de Futebol Feminino (LCFF) acaba de firmar parceria com a Associação Grupo de Amigos da Melhor Idade (AGAMI), entidade sediada no vizinho município de Maranguape, para implantação de mais um núcleo do “Projeto Meninas da Bola”.

A parceria foi formalizada através dos representantes da LCFF e da AGAMI. Representou a LCFF seu presidente, senhor Sérgio Ricardo, enquanto a AGAMI teve a representá-la sua presidenta, a senhora Solidade Barbosa, que convocou as meninas de alguns distritos circunvizinhos a se fazerem presentes à Câmara Municipal de Maranguape, para assistirem o lançamento do “Projeto Meninas da Bola”, e à parceria celebrada entre as duas entidades (LCFF e AGAMI).

Marcaram presença os seguintes distritos/localidades: Novo Maranguape, Tanques, Papara, Umarizeiras, Cacimbão, Tabatinga e Parque Iracema. Como representantes das referidas localidades, destacamos: Sergio Oliveira, Manuel Almeida e a Profª Elenir Abreu. Entre as atletas, estiveram: Viviane Soares, Verônica Ferreira, Ana Renata, Eleni, Eduarda, Valdenira, Leiliane, Leidiane, Erica, Fernanda, Eliane, Selma, Fernanda Costa, Roberia e Karini.

A solenidade foi marcada pela entrega de materiais (coletes e bolas) por funcionário da Câmara (Sr. Dema) à Presidenta da AGAMI, Solidade Barbosa. Em seguida, o Presidente da LCFF, professor Sérgio Ricardo, proferiu palestra sobre os caminhos do futebol feminino do estado do Ceará, e diante da receptividade dos presentes foi considerada a possibilidade de realização de um Seminário da modalidade em Maranguape.

Botucatu goleia São Francisco por 6 a 0 e faz a final da Copa do Brasil contra o Santos

Jogo decisivo será terça-feira, 1 de dezembro, no Pacaembu

CBF

O Botucatu fez uma grande partida e goleou o São Francisco por 6 a 0 nesta sexta-feira, no Estádio Alfredo Castilho, em Bauru.

Formiga foi um dos destaques do jogo, com três gols. Giovania, Andréia e Anne completaram o marcador da vitória do Botucatu que terminou com a invencibilidade do São Francisco - o time da cidade baiana de São Francisco do Conde chegou à semifinal com cinco vitórias em cinco jogos.

Com o resultado, o Botucatu fará a final da III Copa do Brasil de Futebol Feminino contra o Santos, em partida que acontecerá na terça-feira, no Pacaembu.

Na rodada dupla de terça-feira, no Pacaembu, São Francisco e Pinheirense disputarão o terceiro lugar.

Empresa realiza projeto de intercâmbio específico para meninas futebolistas

Avaliação para jovens entre 16 e 26 anos ocorrerá em dezembro, na cidade paulista de Itatiba

Equipe Universidade do Futebol

Em dezembro, a cidade interiorana de Itatiba, em São Paulo, será palco de uma seleção para jogadoras que sonham em conciliar a carreira com os estudos universitários. O intercâmbio acadêmico-esportivo nos Estados Unidos será promovido pela 2SV Sports.

A empresa, desenvolvida por dois profissionais brasileiros que passaram por processo semelhante há alguns anos, planejou estrategicamente uma ação voltado exclusivamente para meninas entre 16 e 26 anos, que passaram por uma avaliação.

Caso sejam aprovadas pelos treinadores brasileiros da 2SV Sports, as mesmas serão convidadas a fazer parte do intercâmbio, que terá início no segundo semestre de 2010.

Dependendo do desempenho de cada estudante, as bolsas de estudos oferecidas pelas universidades americanas são parciais ou integrais. Estarão inclusas parte educacional, moradia, alimentação e material didático.

As inscrições devem ser feitas até dia 30 de novembro; o valor é de R$ 75,00 por atleta, com direito ao transporte de ida e volta da capital até Itatiba.

Data: 05/12/09

Horário: das 9 às 12h

Local: campo de futebol Operários FC – na cidade de Itatiba – SP

Informações: pelo telefone (11) 3205-3857 ou por e-mail viviane@2svsports.com

Futebol feminino ocupa horário de homens

GUILHERME COSTA
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

Lançado oficialmente na última terça-feira, o Torneio Internacional Cidade de São Paulo de futebol feminino, que reunirá seleções de Brasil, Chile, China e México, foi programado para dezembro deste ano por uma série de motivos. Entre eles está um acordo de mídia, que colocará as partidas de mulheres no horário tradicionalmente ocupado pelo masculino a fim de ajudar o comercial. As oito partidas do torneio (seis da primeira fase, disputa de terceiro e quarto lugar e a decisão) serão exibidas pelo canal Bandsports (TV fechada), e quatro delas (as três do Brasil na primeira fase e a disputa do título) estarão na Band. Os jogos da rede aberta acontecerão às 21h50 de quarta-feira (Brasil x Chile e China x Brasil) e na tarde de domingo (Brasil x México está marcado para 18h, enquanto a decisão será realizada às 16h). "Nós estaremos na TV aberta, em um horário nobre. O futebol masculino consolidou essas faixas como períodos dedicados ao futebol, e nós vamos tentar aproveitar isso. Estar na TV aberta nesses horários tem um peso enorme", disse Paulo Roberto Bastos, da SportPromotion, empresa de marketing esportivo que é responsável pela parte comercial do torneio. A valorização da TV aberta pode ser explicada pelo histórico recente da SportPromotion. A agência também atuou na Copa Libertadores feminina, disputada pela primeira vez neste ano, que também teve partidas exibidas pela Band. "Por que a Libertadores foi um sucesso? Porque estava na TV aberta. Não tem como divulgar um torneio se ele não estiver lá", sentenciou Bastos. A repercussão da Libertadores, aliás, foi um dos motivos para a criação do quadrangular de seleções agora. Também pesaram a agenda (o torneio para mulheres começa no dia 9 de dezembro, três dias depois do término do Campeonato Brasileiro masculino) e a presença de jogadoras como Cristiane e Marta no país (as duas fecharam com o Santos durante o recesso da liga dos Estados Unidos). Com o bom momento, a facilidade de as estrelas estarem presentes e o horário na TV aberta, a montagem do plano comercial para o quadrangular passou a ser mais simples. A Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da cidade de São Paulo é a principal apoiadora do evento, mas não pode custear totalmente a realização.

LCFF participará do desafio

Nike fará seleção de projetos com futebol

GUILHERME COSTA
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

A partir do início de 2010, uma seleção de projetos sociais que tenham o futebol como plano de fundo será uma das principais apostas da Nike no segmento. A campanha faz parte do Changemakers, projeto da companhia para ajudar iniciativas esportivas ligadas ao desenvolvimento da população. Nos dois últimos anos, a seleção teve como temas "o esporte para um mundo melhor" e "vire o jogo para as meninas: as mulheres no esporte". Em 2010, a ideia da companhia é encontrar projetos que conciliem a prática do futebol e um viés social. O prêmio para o vencedor da seleção é uma bolsa para custear a iniciativa. Qualquer pessoa pode indicar um projeto para a seleção. A escolha do vencedor será feita por voto popular em um site criado para essa iniciativa. Outros detalhes serão anunciados pela Nike apenas no fim de novembro, quando a campanha será lançada oficialmente. Por ora, o cronograma oficial do evento ainda não foi divulgado. A seleção de projetos sobre futebol, aliás, é uma das maiores apostas do projeto social da Nike para 2010. Além disso, a companhia apoiará a realização da Copa do Mundo dos sem-teto, que acontecerá no Rio de Janeiro. No total, a verba da marca para esse setor gira em torno de R$ 1 milhão por ano. "Esse é o valor em dinheiro, mas procuramos sempre um engajamento de parceiros, que nos ajudam com doações ou tecnologia. Doamos parte das inscrições de corridas, utilizamos nossa estrutura e os nossos eventos para divulgar causas. Nada disso conta no valor", ponderou Alice Gismonti, gerente de negócios sustentáveis e inovação da Nike no Brasil.

Petrobras apoia Copa do Brasil feminina

REDAÇÃO
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

A partir das quartas-de-final, a Copa do Brasil de futebol feminino terá uma mudança no nome. A competição fechou com a Petrobras, que vai assumir o posto de title sponsor. Os valores não foram divulgados. A Copa Petrobras do Brasil de futebol feminino tem como principal atração a participação do Santos. O time alvinegro montou um elenco cheio de estrelas, com destaque para Cristiane e Marta, eleita a melhor no mundo nas últimas três temporadas. Esse grupo conquistou a Libertadores recentemente, e as duas estrelas devem ficar no clube apenas até o fim do ano. Com isso, a Copa Petrobras do Brasil transformou-se na última oportunidade confirmada para que os torcedores vejam Cristiane e Marta em ação pelo Santos. O canal Sportv vai transmitir os dois jogos do Santos nas quartas-de-final, assim como as semifinais e a decisão do torneio. Neste ano, a venda das propriedades comerciais da Copa Petrobras do Brasil passou a ser feita pela Traffic. A empresa de marketing esportivo também trabalha com a versão masculina do torneio, que teve a Kia como title sponsor.

Mídia vira dilema para social no esporte

GUILHERME COSTA
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

O lançamento da bota "Considered", modelo para trekking com apelo ecológico e sustentável, é um marco na gestão da Nike. O calçado chegou às lojas em 2005, mas teve baixo volume de vendas e saiu de linha um ano depois. O desempenho ruim não fez a empresa abandonar o investimento em produtos ambientalmente corretos, mas mudar o foco de sua comunicação, que deixou de divulgar esse tipo de iniciativa. O debate sobre mídia de ações institucionais também permeia o planejamento das companhias para o setor social. No caso de ações ligadas à formação de jovens, a discussão tem um elemento que a torna ainda maior: vale a pena investir em comunicação de ações sociais ou é fundamental aproveitar o dinheiro que seria gasto para compra de mídia em um incremento do projeto para atender um número maior de crianças? Esse assunto foi um dos focos de debate na última semana, em São Paulo, na "Semana internacional do esporte pela mudança social". Organizado por Rede Esporte pela Mudança Social (REMS), Unilever, Sesc e J. Leiva, com parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Nike e da International Sport and Culture Association (ISCA), o evento foi realizado para discutir caminhos possíveis para uma política pública de esportes no Brasil. Para isso, acompanhou apresentações do que é feito no país e fora dele a fim de comparar modelos e buscar caminhos. A semana ainda contou com representantes de uma série de ONGs ligadas ao esporte, e a preocupação também é recorrente no trabalho delas: investir parte da verba em comunicação para atrair investidores e parceiros ou usar a verba para fomentar transformações em um número maior de pessoas? Na maioria dos casos, ao menos no Brasil, a resposta tende ao segundo grupo. "Esse é um dilema para todo mundo que trabalha na área. Em algum momento, sempre surge a dúvida sobre comprar mídia ou investir ainda mais no social. Ainda existe o agravante de que a comunicação, quando feita, precisa tomar muito cuidado para não deixar uma impressão negativa por divulgar algo assim", disse Chico Tattini, da J. Leiva. A Nike, que esteve presente no evento, é um exemplo de companhia que não investe em publicidade de suas ações sociais. Em vez disso, a empresa procura integrar seus planos para essa área às ações de marketing globais. "Nós temos uma série de projetos que trabalham com esporte educacional como ferramenta para manter os jovens mais tempo na escola. Não focamos apenas no esporte competitivo, mas no esporte como algo para a formação de todos, como um direito de toda criança ou jovem. Não temos um orçamento para comunicação sobre isso, mas inserimos nossos projetos em tudo que a marca faz", contou Alice Gismonti, gerente de negócios sustentáveis e inovação da Nike no Brasil. A companhia investe cerca de R$ 1 milhão por ano em ações sociais no país. A despeito de não divulgar isso efusivamente, a meta da Nike é ser a marca líder de ações sociais e ambientais de sustentabilidade no Brasil. "Não é um trabalho exclusivamente beneficente. Entendemos a responsabilidade corporativa como uma ferramenta de crescimento do negócio", completou Gismonti.

Fortaleza: III Jogos da Diversidade Sexual se iniciam hoje

A abertura ocorrerá no ginásio Aécio de Borba.

A abertura dos III Jogos da Diversidade Sexual – Um salto para a cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais acontece hoje (05), no Ginásio Aécio de Borba, a partir das 18h. Na ocasião, haverá um desfile com as 51 equipes inscritas para os jogos oficiais.

A competição é dividida em duas modalidades: oficiais (futebol de campo, futebol de salão, vôlei, vôlei de praia, handebol, basquete e jogos de tabuleiro – dominó, xadrez e dama) e lúdicos (carimba, arremesso de bolsa e corrida de salto). Para as modalidades lúdicas, os jogos de tabuleiro e o vôlei de praia, as inscrições serão feitas na hora da competição.

Os III Jogos da Diversidade Sexual fazem parte das ações da Prefeitura de Fortaleza por uma cidade livre da homofobia. Durante nove dias, serão realizados jogos e competições lúdicas visando à garantia do acesso da população LGBTT a momentos de lazer, entretenimento, visibilidade e reflexão acerca do respeito à diversidade sexual. Os Jogos se inserem na campanha “Fortaleza sem Homofobia”, lançada pela Prefeitura em 2007.

Serviço

Abertura dos III Jogos da Diversidade Sexual

Data: 05/11/2009 Horário: 18h

Local: Ginásio Aécio de Borba (Rua Paulino Nogueira, s/n – Benfica)

O ambiente mundial é propício

Inglaterra investe em centros de excelência para o futebol feminino

Com 52 unidades espalhadas pelo país, a ideia é conquistar títulos e tornar-se uma potência mundial na modalidade

Equipe Universidade do Futebol

Apesar de ser o país aonde surgiu o futebol, a Inglaterra não é a nação mais vitoriosa na modalidade, seja no masculino ou no feminino. Porém, uma das características louváveis do futebol inglês é a sua organização.

No que se refere ao futebol feminino, a Inglaterra não possui grandes conquistas, apenas dois vice-campeonatos na Euro Feminina (1984 e 2009) e uma Uefa Champions League (temporada 2006/2007), com o Arsenal Ladies.

No entanto, a quantidade de mulheres praticantes vem aumentando nos últimos anos, na Inglaterra. De acordo com a pesquisa realizada pela Sport England?s Active People, em 2008, havia 260 mil mulheres e 1.100 meninas jogando futebol no país europeu.

Os dados comprovam que o interesse feminino pelo esporte não é limitado às arquibancadas ou aos fãs-clubes de jogadores ao redor do mundo, mas, sim, em jogar.

Objetivando novas conquistas e se tornar uma potência mundial, a Football Association criou um projeto para o desenvolvimento da modalidade no país, que atende garotas de 8 a 16 anos. São 52 centros de excelência licenciados por todo o país. A filosofia deste trabalho é disseminar conhecimentos técnicos, táticos e teóricos.

Cada centro procura desenvolver padrões compatíveis com altos níveis do futebol feminino para proporcionar um programa adequado de jogos para as faixas etárias.

Mundial reforça fé do Santos no feminino

GUILHERME COSTA
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

A Fifa confirmou na semana passada a realização do primeiro Mundial de clubes de futebol feminino. O torneio acontecerá em Santos, em março ou abril do próximo ano, e se transformou em bandeira para o Santos Futebol Clube. Campeão da primeira edição da Copa Libertadores para mulheres, o time alvinegro projeta uma valorização por ser o representante do continente na competição que reunirá representantes de todo o planeta. "A tendência é que novos parceiros surjam com o Mundial. Acreditamos muito no quanto isso vai acrescentar para a imagem do Santos e do futebol feminino como um todo", avaliou Marcelo Teixeira, presidente do time paulista. Teixeira foi um dos principais artífices da realização do Mundial. Na semana passada, o mandatário santista viajou para a Suíça, sede da Fifa, e participou da reunião que definiu a criação do torneio. A pressão alvinegra pela realização do Mundial tem relação com o fortalecimento do futebol feminino no clube. O time que venceu a Libertadores deste ano contou com uma série de jogadoras da seleção brasileira, com destaque para Cristiane e Marta, eleita pela Fifa a melhor do mundo nas últimas três temporadas. "Todas as previsões de despesas foram cobertas. É uma receita que nós não esperávamos, mas que alcançamos com o fortalecimento do futebol feminino. Muitas empresas se aproximaram ainda mais do Santos", disse Teixeira. O grupo que disputou a Libertadores, por exemplo, contou com três patrocinadores nos uniformes: Copagaz (cota máster), BMG (mangas) e Lupo (calções). Todas as marcas têm contrato com o Santos até o fim deste ano - depois da Libertadores, o time alvinegro disputará a Copa do Brasil, competição em que defenderá o título. O Santos ainda fechou acordos comerciais para este ano. O principal exemplo é a Renault, que cedeu um carro para Marta usar enquanto estiver na cidade paulista.

TV a cabo apresenta série sobre participação das mulheres no futebol

Produções que serão levadas ao ar pela GNT debatem preconceito e autoestima na modalidade

Equipe Universidade do Futebol

No último fim de semana, o Santos comemorou a conquista da inédita Copa Libertadores da América de futebol feminino. Um título que explicitou o trabalho bem realizado no departamento específico do clube praiano em relação à modalidade. Mas o panorama geral, bem distinto, carece de divulgação, debate e aprofundamento. É a isso que se propõe "Deixa que Eu Chuto".

O documentário que foi ao ar na noite da última quinta-feira (reprise às 5h deste sábado), no canal a cabo GNT, é uma produção nacional que se centra na história de quatro jogadoras de futebol, cujos relatos particulares servem de pano de fundo para simbolizar todo um contexto.

A ausência de patrocínios, investimento comercial e mesmo de interesse da mídia são alguns dos chavões apresentados a partir das declarações das jogadoras e na narração do filme, que atenta para a questão do preconceito. O decreto-lei nº 3.199, de 1941, que lança uma luz sobre a forma com que a prática desportiva por mulheres no Brasil foi e ainda pode ser encarada por alguns, é relembrado.

Veja um trecho de "Deixa que Eu Chuto"

"Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza", diz o artigo 54 do texto, que só foi revogado em 1980. Apesar disso, algumas particularidades intrínsecas da discriminação social seguem intactas.

Espaço de reafirmação de dominações na sociedade, tal qual a dos homens sobre as mulheres, o esporte, na avaliação do sociólogo Pierre Bourdieu, também é utilizado na tentativa de romper essas barreiras. "Driblando Obstáculos - O Futebol Feminino no Afeganistão", como o próprio nome indica, apresenta uma situação bem peculiar.

No documentário, a trajetória de uma equipe feminina afegã rumo à disputa do primeiro campeonato fora de seu país revela de modo ampliado os maus-tratos a que as mulheres daquele país foram submetidas pelos talebãs.

Algumas fortes imagens de mulheres sendo espancadas e executadas marcam o filme, que eleva o popular esporte à condição de potencializador da autoestima e de inserção social das adolescentes afegãs.

Veja trechos do documentário Driblando Obstáculos

DRIBLANDO OBSTÁCULOS - O FUTEBOL FEMININO NO AFEGANISTÃO

Quando: nesta sexta, às 21h; 14 anos

Onde: GNT - Globosat