A Seleção Brasileira Feminina detém a hegemonia no futebol da América do Sul. O título do Sul-Americano do Equador conquistado nesta sexta-feira com antecedência de uma rodada - domingo enfrenta o Chile para cumprir tabela - é o quinto das seis competições disputadas no continente.
O Brasil só não ganhou o Sul-Americano de 2006, que ficou com a Argentina, adversária que não resistiu à maior categoria das meninas da Seleção no jogo de quarta-feira e saiu de campo goleada por 4 a 0.
Melhor do MUNDO
Com apenas 24 anos, eleita quatro vezes a melhor jogadora do mundo pela FIFA, com mais de 200 gols na carreira e com títulos importantes conquistados na Seleção Brasileira, o futebol feminino no Brasil encontrou em Marta o símbolo que precisava para dar um escanteio no preconceito que as mulheres ainda sofrem no esporte.
Apesar de todas essas características e méritos, o que ainda falta para Marta é um título de Olímpico e de Copa do Mundo, algo que com a conquista do Sul-Americano do Equador 2010 fica próximo.
“…
Estou muito contente com esse titulo, com o nosso desempenho na competição. Sabíamos do desafio de jogar na altitude e graças a Deus conseguimos realizar uma boa apresentação. Além disso, ainda fui presenteada com títulos individuais (artilheira e melhor jogadora), que não esperava. É claro que toda atacante gosta de fazer gol, mas meu maior objetivo era a conquista do coletivo e conseguimos. Os premis vieram de maneira natural. Agora mais do que nunca estou perto de conseguir também os títulos olímpico e mundial.
…”
Marta foi eleita a melhor jogadora do Sul-Americano e premiada igualmente por ser a artilheira da compeitção, com nove gols. Cristiane ficou em segundo, com sete.
Delegação da Seleção Feminina chegou ao Rio de Janeiro às 5h50 de terça-feira
A CBF dá às seleções de base e femininas a mesma estrutura que adota para a Seleção Brasileira Principal. A da Seleção Brasileira Feminina campeã sul-americana 2010, e que classificou o Brasil ao Mundial da Alemanha 2011 e às Olimpíadas de Londres 2012, é formada pelos seguintes profissionais:
Paulo Leal Dutra - Supervisor
Kleiton Lima - Técnico
Edson Corrêa - Auxiliar técnico
Edson de Figueiredo - Preparador Físico
Ricardo Passos - Treinador de Goleiros
Marcelo Acherboim - Médico
Marcelo Massaia - Fisioterapeuta
Jorge Pereira - Roupeiro
Os integrantes da delegação, comissão técnica e jogadoras, desembarcam no Rio de Janeiro, no Aeroporto Internacional Tom Jobim às 5h50 de terça-feira.
Brasil goleia Colombia e é campeão do Sulamericano Feminino do Equador
É tudo nosso!
As meninas da seleção enfrentaram o selecionado colombiano sabendo do resultado do jogo entre Chile e Argentina, que empataram em 0 a 0, deixnado assim o caminho aberto para que o Brasil fizesse apenas sua parte para conquistar o título do Sulamericano Feminino do Equador. E assim foi feito com gols de Érika Santos, Grazi, Marta (2) e Cris, que ajudaram a carimbar o passaporte para o Mundial da Alemanha em 2011 e as Olimpíadas de Londres em 2012. Brasil 5 a o Colombia.
A seleção brasileira feminina sobrou no Sulamericano Feminino com 100% de aproveitamento. No domingo, 21, as meninas sob o comando de Kleiton Lima, enfrentam o Chile para finalizar a participação brasileira na competição. No outro jogo desta sexta, Argentina e Chile colaboraram com o Brasil empatando em 0 a 0.
Enquanto já comemoramos o título e as vagas, Argentina, Chile e Colombia definiram a segunda vaga no Mundial na próxima rodada. Quem vai com a gente pra Alemanha? Palpite, que nós adoramos! E sim, nosso SUPER PARABÉNS para nossas guerreiras! Que façam tão bonito na Alemanha quanto fizeram no Equador!
Em Fortaleza, uma exposição comprova que a mulher também está inserida no futebol
Entre as fotos expostas, está a de uma garota chamada Marta, que virou uma rainha com a bola no pé. Ela foi por 4 anos seguidos eleita a melhor jogadora de futebol do mundo.
Mia Ham, a norte americana a jogadora de futebol mais bem sucedida do mundo foi por 2 vezes campeã mundial e olímpica. Essas e outras craques estão emolduradas em uma exposição sobre futebol feminino num shopping da cidade.
Fotos e painéis que contam como as menininhas de Cocó mudaram a história da bola nos gramados. A alemanha deu o ponta pé inicial.
A exposição fica em cartaz até o fim do mês no Shopping Benfica, de 10h às 22h.
O futebol feminino no mundo – uma seleção de fotos da agência dpa Picture-Alliance GmbH
“O futuro do futebol é feminino”, este foi o comentário com força visionária feito em 1995 pelo atual presidente da FIFA, Joseph Blatter. Hoje vemos que ele soube enxergar bem a importância deste esporte feminino. Atualmente, contamos com jogadoras como a brasileira Marta, que leva a fama de ser a melhor jogadora do mundo, a bem-sucedida Birgit Prinz, considerada a mais bem-sucedida jogadora da Alemanha e Nadine Angerer que defendeu o pênalti em 2007 cobrado pela Marta, tornando-se assim a mais famosa e respeitada goleira do mundo.
Hoje, o mundo inteiro já se prepara para o próximo campeonato mundial do futebol feminino. A Copa das Mulheres acontecerá do dia 26 de junho até o dia 17 de julho de 2011, em varias cidades da Alemanha. Tudo indica que este evento se tornará uma grande atração para o público, pois já foram vendidas mais de 300.000 entradas, e continuam chegando mais pedidos.
Além da anfitriã Alemanha, os seguintes países se destacam pelo grande interesse: os Estados Unidos, o Japão, a África do Sul, a Austrália, Malta, Israel e, sobretudo, o Brasil. Desde agosto deste ano a Alemanha prepara-se para esse evento, com o Congresso do Futebol Feminino, organizado pela Associação do Futebol Alemão (DFB). O presidente Theo Zwanziger e o secretário geral, Wolfgang Niersbach, estiveram presentes. Nos discursos enfatizaram que hoje em dia podemos notar uma forte presença das mulheres na sociedade, o que justifica o grande empenho para fomentar o futebol das meninas e mulheres. Por que isso? Justamente este esporte pode contribuir ainda significativamente para uma melhor integração social e uma tolerância maior.
O Instituto Goethe, a Casa de Cultura Alemã da Universidade Federal do Ceará e o Shopping Benfica decidiram mostrar uma exposição sobre a história do futebol feminino e dos vários campeonatos mundiais, para anunciar desta forma o grande evento que ocorrerá em 2011.
As fotos da exposição foram selecionadas pelo Instituto Goethe e, depois da mostra em Fortaleza, seguirão por todo o Brasil. As 16 fotos foram selecionadas diretamente da agência dpa-Picture Alliance GmbH, fato raro de acontecer. Elas possuem grande expressão, pois foram tiradas em momentos decisivos da história do futebol feminino, servindo portanto como fonte de inspiração para as praticantes e possíveis praticantes deste fascinante esporte no Ceará.
Ficha técnica
Exposição O futebol feminino no mundo Idealização, Produção: Instituto Goethe de Salvador Organização e Divulgação: Dra. Ute Hermanns, Casa de Cultura Alemã -UFC Patrocínio: Shopping Benfica Apoio: Instituto de Educação Física - UFC
Serviço
Exposição O futebol feminino no mundo, no Shopping Benfica (Avenida Carapinima 2200, segundo andar), de 18 de novembro (inauguração às 19h) a 30 de novembro. Entrada franca.
Entre os dias 10 e 20 de novembro, a Secretaria de Direitos Humanos de Fortaleza, através da Coordenadoria da Diversidade Sexual, em parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer de Fortaleza, realiza a quarta edição dos Jogos a Diversidade Sexual de Fortaleza. A abertura do evento, com atrações artísticas e a apresentação dos times, acontecerá no Ginásio Aécio de Borba, às 18 horas.
Com o tema “Respeito e Cidadania: essa é a grande jogada!”, os Jogos da Diversidade têm o objetivo de proporcionar um momento de entretenimento e reflexão através do esporte e da competição saudável, com foco no combate à discriminação e ao preconceito pela orientação sexual e por identidade de gênero.
Nesta edição, farão parte dos jogos oficiais as seguintes modalidades: futebol de campo, futebol de salão, vôlei, basquete, handebol e natação. A quarta edição dos Jogos da Diversidade Sexual de Fortaleza também contará com jogos lúdicos, que não visam a competição, mas sim a integração entre os participantes dos jogos oficiais e também de qualquer pessoa que queira participar. São eles carimba, arremesso de bolsa, corrida de salto e a novidade deste ano, o bate-cabelo.
Cada atleta inscrito deverá levar 01 (um) quilo de alimento não perecível no dia da abertura do evento. Os alimentos arrecadados serão doados para a Associação do Voluntários do Hospital são José. O encerramento, com show e a premiação, acontece no dia 20 de Novembro, a partir das 09h, na Barraca O Joca e nas quadras de areia da Avenida Beira Mar.
Serviço IV Jogos da Diversidade Sexual de Fortaleza Data: de 10 a 20 de outubro Horário: 18h às 22h, Locais: Ginásio Aécio de Borba, Ginásio Paulo Sarasate, Ginásio Poliesportivo da Parangaba, Estádio Murilão e quadras de areia da Avenida Beira Mar Coordenadoria de Diversidade Sexual (Rua Pedro I, s/n, Centro). Informações: 3452-2345 ou 3452-2349
São dez os candidatos em disputa; colegas de função, capitães de seleções e jornalistas votam
Equipe Universidade do Futebol
O futebol feminino estará mais uma vez em evidência no prêmio Bola de Ouro da Fifa, cerimônia de fala que será realizada no próximo dia 10 de janeiro. Desta vez, porém, o evento irá congratular uma categoria até então esquecida pela entidade e pelo público geral: os treinadores.
Os profissionais que atuam com equipes femininas serão homenageados. Aquele ou aquela que for mais votado(a) pelos colegas, capitães de seleções e jornalistas leva o prêmio de Técnico do Ano da Fifa no Futebol Feminino.
Em seu site oficial, a entidade que rege a modalidade elencou informações sobre os dez candidatos em disputa. O primeiro citado é Bruno Bini, da seleção da França. Com 56 anos, ele foi jogador profissional e está no cargo desde 2007, tendo tido sucesso com as seleções de base dos Bleus.
Choi In-Cheul, da seleção sub-20 da Coreia do Sul, é o segundo indicado. Sob o comando dele, as sul-coreanas venceram o seu primeiro título mundial da categoria sub-17 e chegaram à terceira colocação no sub-20.
Também comandante de uma seleção sub-20 – no caso, a da Alemanha –, Maren Meinert é outro concorrente. Como meio-campista da seleção germânica, ela participou da conquista da Copa do Mundo Feminina da Fifa em 2003. Em 2010, já como técnica, liderou uma campanha irretocável no Mundial Sub-20, ficando com a taça depois de vencer as seis partidas disputadas.
Albertin Montoya foi campeão da liga feminina dos Estados Unidos com o FC Gold Pride, equipe em que atua a estrela brasileira Marta – ele foi atleta do San Jose Clash, por quem se destacou na Major League Soccer.
A treinadora Silvia Neid, da seleção principal da Alemanha, deu sequência ao ótimo trabalho que resultou na conquista da Eurocopa no ano passado. Na Algarve Cup deste ano, seu grupo chegou à final com uma campanha impecáve: 19 gols marcados e nenhum sofrido, antes da queda para as americanas.
Outra representante no mundo das mulheres é Hope Powell, da seleção da Inglaterra. Ex-jogadora, transformou o English Team em uma equipe capaz de acompanhar as melhores do mundo. Powell já atua na área há 12 anos e tem em seu currículo uma final de Eurocopa.
Participante da evolução da seleção japonesa, Norio Sasaki também foi mencionado para o prêmio. Nesta temporada, o treinador faturou o título do Campeonato de Futebol do Leste Asiático em fevereiro e garantiu a vaga da equipe para a próxima Copa do Mundo Feminina.
Outro treinador alemão de nascimento, Bernd Schröder, figura na lista. O ex-goleiro, hoje com 68 anos, elevou o Turbine Potsdam à condição de melhor equipe feminina da Europa, conquistando o Campeonato Alemão e a Liga dos Campeões da Uefa da categoria.
Fechando a lista aparecem a sueca Pia Sundhage, da seleção dos Estados Unidos, e Beatrice von Siebenthal, da Suíça. A primeira, ex-técnica do time nacional do seu país, levou as norte-americanas à conquista da Algarve Cup e, depois disso, a uma vitória de 4 a 0 sobre a Alemanha, a pior derrota das atuais campeãs do mundo em 16 anos.
Já Siebenthal carrega como feito o comando da Suíça à fase de mata-mata das eliminatórias para a Copa do Mundo Feminina pela primeira vez. É verdade que não traduziu o esforço em conquista de vaga à competição que será disputada na Alemanha em 2011, mas valeu o apontamento nessa eleição inédita.
Entre os dias 09 e 13 de novembro, o Rio de Janeiro sediará a Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social 2010.
A segunda edição do evento acontecerá na Fundição Progresso, na Lapa, e trará grandes nomes do esporte mundial, pesquisadores, representantes da sociedade civil e poder público, que discutirão temas referentes à cultura esportiva no Brasil, políticas públicas, lei de incentivo ao esporte e desenvolvimento econômico a partir de mega eventos esportivos.
Evento pretende reunir empresariado e segmento esportivo
No próximo dia 26 de novembro, a Prefeitura de Fortaleza, através da Secretaria de Esporte e Lazer (Secel) e entidades parceiras, irá promover um seminário sobre a Lei de Incentivo ao Esporte. O seminário irá ocorrer de 14h às 18h, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL).
O objetivo da iniciativa é dar mais visibilidade à lei e estimular o segmento esportivo local a elaborar projetos, captar recursos e executar ações nas áreas de esporte e lazer.
O evento se propõe a promover uma maior integração entre agentes sociais de esporte e lazer, gestores públicos e empresários. Na ocasião, representantes da Comissão de Análise de Projetos da Lei de Incentivo ao Esporte, do Ministério do Esporte, irão apresentar aspectos gerais sobre a Lei de Incentivo e as perspectivas para o desenvolvimento do esporte em Fortaleza.
O seminário também irá contar com a realização de uma oficina de capacitação para entidades esportivas, abordando aspectos técnicos acerca da formulação de projetos para captação de recursos junto à Lei de Incentivo ao Esporte. Na opinião do titular da Secel, Evaldo Lima, o seminário irá representar uma oportunidade de capacitação para gestores públicos e entidades esportivas.
Entrevista: Kleiton Lima, técnico do time feminino do Santos FC
"Não temos uma estrutura completa de times de jovens. Portanto, meninas de 15 anos jogam com jogadoras de 28", relata
Guilherme Costa*
Quando era jogador, Kleiton Lima passou por clubes do Brasil e dos Estados Unidos. No entanto, foi como treinador que ele ganhou mais destaque no futebol brasileiro. Principalmente porque ele se especializou no trabalho com times femininos. Atualmente, comanda a seleção brasileira e o Santos FC, time que venceu no ano passado a Copa do Brasil, principal torneio para mulheres do país.
Ao contrário de seus antecessores na seleção brasileira de futebol feminino, Lima não começou trabalhando entre homens. Ele iniciou a carreira em 1995, com times femininos. Trabalhou depois com equipes de jovens do Santos FC e até com profissionais do Clube Atlético Assisense, de São Paulo, mas retomou as atividades em times femininos depois disso.
Apesar de ter uma trajetória vitoriosa no futebol feminino, Kleiton Lima viveu uma temporada especial em 2009. Depois de uma passagem vitoriosa pelo time brasileiro sub-20, ele foi contratado para trabalhar com o elenco nacional profissional. Além disso, o Santos FC se reforçou com jogadoras do porte de Marta, eleita pela Fifa a melhor do mundo nas últimas três temporadas.
Montagem do grupo de jogadoras
O Santos FC havia conquistado em 2008 a Copa do Brasil, principal competição de futebol feminino no país. Entretanto, reforçou muito o grupo de atletas para esta temporada. O time contratou jogadoras como Cristiane, Érika, Fran e Andréia, que estiveram no time brasileiro que conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Pequim, em 2008.
No dia 1º de agosto de 2009, o Santos FC também anunciou que contaria com Marta, eleita pela Fifa a melhor do mundo nas últimas três temporadas. A nova camisa 10 recebeu seu uniforme das mãos de Pelé, maior jogador da história do time masculino. Ela assinou com o Santos FC por apenas três meses, somente durante o período de recesso do futebol feminino nos Estados Unidos – a atacante defende atualmente o FC Gold Pride, após passagem pelo Los Angeles Sol, ambos dos Estados Unidos.
Com os reforços, o técnico Kleiton Lima trabalha atualmente com 48 atletas de níveis muito diferentes: “O problema é que não temos uma estrutura completa de times de jovens. Portanto, meninas de 15 anos jogam com jogadoras de 28. Temos algumas com potencial que ainda precisam se formar como atletas, e outras como a Marta ou a Cristiane, que estão entre as melhores do mundo”.
Além da diferença de nível e de experiência no grupo, Lima precisa lidar com vários estágios diferentes. Jogadoras como Marta e Cristiane foram contratadas por um período curto, apenas para a disputa da primeira edição feminina da Copa Libertadores, o campeonato sul-americano de times. Enquanto elas treinam no clube por apenas três meses, outras são preparadas para toda a temporada. E nesse grupo há muita distância de idade e nível técnico.
“São objetivos diferentes, e por isso nós precisamos eleger prioridades. Hoje disputamos a Libertadores, e esse é nosso objetivo. As jogadoras que estão inscritas trabalham pensando no campeonato, e o outro grupo trabalha a parte física ou alguns jogos para não perder o ritmo”, diz Lima.
Apesar do curto período na Vila Belmiro, Marta encantou à torcida santista e promoveu um ânimo a novas jovens interessadas na modalidade
Atividades individuais
Jogadoras que chegaram ao clube recentemente e as que já estavam treinando estão em estágio diferente da temporada. Isso fez com que o Santos FC criasse um programa individual de treinos, focado nas necessidades de cada uma das atletas. “O principal é fazer logo os testes para sentir o nível em que as atletas estão quando elas são contratadas durante a temporada. Isso é fundamental para planejar o resto”, diz Lima.
“Fazemos testes físicos, conferimos os resultados e montamos treinos específicos para as que estão em um nível abaixo do resto. Se elas estiverem acima, diminuímos as cargas para que elas tenham seus melhores momentos em um mesmo estágio das outras atletas”, afirma Lima.
A parte física, entretanto, não é a única preocupação que o Santos FC tem com a montagem do elenco. Lima comenta que o time também precisa acertar a disposição tática das jogadoras e trabalhar fundamentos técnicos em alguns casos. “Quando você pede que o time contrate uma atleta, já sabe para o que ela vai servir dentro do time. Então, sua função é criar exercícios que unam a utilidade de cada jogadora e trabalhem a função coletiva. Para isso, tem de haver muito trabalho de marcação, de movimentação, de situações de jogo”.
Treinos técnicos
Além do trabalho tático, o Santos FC desenvolve atividades diárias para a parte técnica das jogadoras. Isso é feito de acordo com a função que elas desenvolvem no campo e com o que podem encontrar durante as partidas. Atacantes, por exemplo, treinam chutes e controle da bola. Meio-campistas também fazem exercícios como lançamentos e passes longos, enquanto as defensoras repetem lances de velocidade, marcação e interceptação de passes.
Tipo de treino
“Não gosto de nenhum trabalho fora da situação de jogo. Isso pode servir na formação de jovens, mas não pode ser feito no nível em que nós estamos. Imaginamos como a marcação pode ser, como o adversário pode se comportar, e trabalhamos a partir disso”, diz Lima.
O técnico faz algumas atividades que não lembram situações de jogo, mas usa isso apenas para aprimorar a parte técnica de suas atletas ou para acertar o movimento delas: “Isso vale para a parte individual, para mostrar que certas coisas podem ser resolvidas de um ou outro jeito. Com o grupo, tudo que fazemos simula o que acontece nas partidas”.
Jogos entre o elenco
“Costumamos fazer jogos apenas quando temos a semana inteira para trabalhar. Isso não é uma regra, mas normalmente funciona desse jeito. Prefiro usar trabalhos táticos, mas jogos entre o elenco também servem para isso. Sempre aproveitamos esses exercícios para acertar a movimentação e a marcação”.
Treinos durante a temporada
“Procuramos fazer atividades pensando no que cada jogadora pode fazer. Isso é ainda mais importante a partir do meio da temporada. Algumas precisam de um tempo maior de recuperação, outras não. Algumas têm músculos mais fortes, mais vitalidade. Tudo isso precisa estar no planejamento”.
Campo reduzido
Assim como a maioria dos técnicos brasileiros, Kleiton Lima costuma fazer exercícios com apenas parte do campo. Isso ajuda a desenvolver a agilidade dos jogadores e trabalha a velocidade de raciocínio. O Santos FC costuma fazer esse tipo de atividade com números diferentes de atletas em cada time ou com uma jogadora que sirva como coringa, sempre ajudando o time que está com a bola. Isso é trabalhado com limitação de toques na bola – cada jogadora pode encostar uma ou duas vezes antes de passar.
Treino de faltas e escanteios
“Os treinos dependem do adversário. Analisamos as características do time que vai jogar contra nós e planejamos as atividades de acordo com isso. Não temos um método específico para treinar esses lances”.
“Ensaiamos muito as faltas e escanteios ofensivos. Trabalhamos o posicionamento, o deslocamento, onde as jogadoras devem estar, para onde devem correr e como devem finalizar. Também fazemos exercícios com diferentes tipos de jogadas: cruzamento direto ou desvio para outra atacante, por exemplo. Há uma série de situações diferentes, tudo sempre repetindo situações de jogo”.
Mulheres x homens
Kleiton Lima começou a carreira como técnico de times femininos. Depois trabalhou nos times de jovens do Santos – chegou a comandar Diego, atualmente no Wolfsburg, e Robinho, que defende o Milan. Também esteve no time profissional masculino do Clube Atlético Assisense, de São Paulo, mas retomou o trabalho com mulheres.
“A parte física é a maior diferença. Os exercícios são os mesmos, mas a intensidade diminui. O trabalho de força é um pouco diferente porque as mulheres não suportam cargas tão pesadas quanto os homens. Também muda a conversa, o jeito de falar. Mulheres são mais emocionais, levam mais para o campo os problemas que vivem fora dele. Por isso, o técnico precisa tomar cuidado no jeito de falar, de exigir ou de elogiar”, diz Lima.
Kleiton Lima orienta atleta do time do Santos: apesar das similaridades de atividades funcionais, intensidade e carga dos exercícios são diferentes em relação aos homens
Potencial físico das atletas
“É importante você conhecer as jogadoras, perceber que cada uma responde de forma diferente. Algumas meninas têm limites próximos aos dos homens, como a Marta. Isso é muito relacionado ao perfil delas”.
Clube x seleção
Além de comparações entre homens e mulheres, Kleiton Lima vive realidades diferentes atualmente. Ele comanda o Santos FC, principal time feminino do Brasil, mas também é técnico do time brasileiro. Por isso, precisa conciliar o trabalho do dia-a-dia em um clube e as análises de jogadoras.
“Minha filosofia é a mesma, mas o tipo de trabalho muda do Santos FC para o time nacional. O time nacional tem picos de concentração e tempo menor de trabalho. Precisamos fazer exercícios para aproveitar melhor o tempo e dar conjunto ao time. Conversamos mais, mesmo quando não temos jogos. O período pequeno é a principal diferença, mas também há outros fatores. Você conhece mais as jogadoras quando passa mias tempo com elas, como acontece no Santos FC. Isso facilita o trabalho”, diz Lima.
“Outro problema é que a seleção tem jogadoras com culturas esportivas muito diferentes. Você pega atletas dos Estados Unidos, do Brasil, da Europa, até algumas com uma realidade mais amadora. É importante montar um planejamento para trabalhar com todas elas”, completa o treinador.
*Material publicado originalmente na revista Soccer Coaching International, parceira da Universidade do Futebol
“Um olhar ético e criativo sobre a gestão esportiva”
Benê Limaé radialista com formação em filosofia mística como Rosacruz. afeito às atividades de comunicação. jáexerceu o cargo de coordenador de fotografia da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo no Projeto Oficinas Culturais. É comentarista e analista de futebol, com conhecimento na gestão deste esporte e nos processos de treinamento a ele inerentes. É diretor superintendente da Liga Cearense de Futebol Feminino (LCFF), qualificando-se e habilitando-se como representante do estado do Ceará na 3ª Conferência Nacional do Esporte. É um dos 4 brasileiros convidados para exercerem a atividade de “expert commentator” [comentarista especialista] dos projetos do desafio ashoka/Nike “transformando vidas através do futebol”.
Local do evento: Sociedade Artística de Maranguape
Rua Major Agostinho, s/nº – Centro (Em frente à Biblioteca Pública Municipal)
Inscrição: com Evaldo Bessa e Sérgio Ricardo
Informações: (85) 3369.9185
Taxa: Cupom fiscal no valor de R$100,00
Data do evento: 30/10/2010 (sábado)
Horário: das 09h às 11h
Público-alvo: acadêmicos, instituições voltadas ao esporte, ligas esportivas, ONGs, fundações e afins.
Número de vagas: 50 (cinqüenta)
Realização: Fundação Viva Maranguape de Turismo, Esporte e Cultura - FITEC
Apoio: Liga Cearense de Futebol Feminino (LCFF), Esportiva Eventos, Governo Municipal de Maranguape
Tópicos / roteirização
·Apresentação
·Compromisso com verdades não absolutas
·A Ética precisa ser redefinida
·As vantagens da Ética
·O Marketing contempla a Ética
·ACERTAR é mais humano que ERRAR
·Pessoas melhores, empresas melhores
·Diferença entre administração e gestão
·Pensar a gestão significa contextualizá-la
·Por que o naming rights não “acontece” no Brasil?
·Exemplos clássicos de naming rights mal sucedidos (Unimed/For e Arena da Baixada – Kiocera Arena)
·O anacronismo da FIFA e International Board
·O aspecto social do futebol
·Ver globalmente e agir localmente
·Criatividade e inovação
·Relações sistêmicas e suas vantagens
·Um novo calendário para o futebol brasileiro
·Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade
·Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD)
·Estatuto do Torcedor
·Estatutos dos clubes
·As vantagens da não-centralização administrativa no esporte
GUILHERME COSTA Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP
São Bernardo tem projeto para ser cidade do handebol
O governo federal aprovou no dia 20 de setembro um pacote de mudanças na política pública de esportes. Uma das inovações foi a criação do projeto “Cidade Esportiva”, um pacote de incentivos fiscais para locais que admitirem adotar determinada modalidade. Por trás disso está um projeto para “amarrar” todas as iniciativas recentes no segmento.
Com a criação de cidades esportivas, o governo federal conseguirá mapear a prática de esportes e a revelação de atletas no Brasil. Um exemplo é Cruz das Almas (BA), cidade que terá um centro de formação bancado pelo projeto esportivo que a Petrobras lançou na última segunda-feira. Segundo levantamento da companhia, a região é um dos principais polos de produção de boxeadores no país.
“Nós tentamos identificar problemas e resolver aos poucos. Os atletas diziam que o dinheiro de patrocínios muitas vezes não chegava a eles, e por isso nós criamos a Bolsa Atleta. Também solucionamos uma carência antiga com a Lei de Incentivo ao Esporte, que era um plano de renúncia fiscal para essa área. Mas faltava algo que amarrasse isso tudo, e esse projeto é o começo”, explicou Ricardo Leyser Gonçalves, secretário de alto rendimento do Ministério do Esporte.
Até o momento, o governo federal recebeu quase 50 projetos de cidades esportivas. A lista conta, por exemplo, com planos de handebol para São Bernardo do Campo e de canoagem para Rio de Janeiro e Caxias do Sul.
A ideia do ministério é usar o projeto para delinear um mapa da formação de atletas no Brasil. As cidades esportivas serão alinhadas a outro projeto, de criação de centros regionais para cada modalidade.
“Vamos ver, por exemplo, qual região tem uma cultura mais forte para a prática de determinada modalidade. Isso nos ajudará a desenvolver ações para aquele público”, completou Leyser Gonçalves.
Ao mesmo tempo em que a prática é vista como instrumento de educação, há também o reconhecimento dos “serviços prestados” pelos atletas
Helio D'Anna
Caro leitor,
após cinco anos escrevendo sobre o futebol nos Estados Unidos, me ocorre que muitos leitores novos talvez precisem de uma revisão sobre o futebol universitário desse país. Sempre recebo pedidos de informações e acho que vale a pena essa revisão.
O futebol praticado nos EUA está bastante enraizado no sistema educacional. Isso inclui desde o ensino básico até o universitário. Aliás, historicamente se falando, a presença do futebol na região começou com a prática nas universidades para depois ser adotado por outras faixas etárias.
Pouca gente sabe (mesmo por aqui nos EUA) que desde 1862 universidades americanas oferecem esse desporto. Essa influência veio naturalmente pela influência britânica. Em 1871, a “English Football Association” criou as regras gerais do desporto e devido à falta de acordo com diferentes interesses, a associação separou-se em dois grupos, um resultando nas regras clássicas do futebol, e outro nas regras que passaram a ser chamadas de rugby.
Nos Estados Unidos, em princípio, as regras do rugby foram adotadas. Isso eventualmente levou a criação do esporte “football”, que hoje em dia é o futebol americano (às vezes imagino o que teria acontecido se as universidades tivessem adotado as outras regras...). O fato interessante é que o primeiro jogo oficial de soccer nos EUA é tambem visto como o primeiro de American Football (Rutgers contra Princeton, em 1869).
De qualquer maneira, o desporto futebol continuou sendo praticado por universitários e em 1901 voltou a ser incorporado em competição (universidades da região de Nova York fizeram jogos nesse ano). De lá para cá muita coisa mudou e hoje o futebol é um dos esportes de maior sucesso dentre as universidades americanas. Já que esse é o meio em que trabalho, gostaria de mostrar sua organização geral.
Observo que os dados referidos são relativos ao futebol masculino e vou falar do futebol feminino numa outra oportunidade.
Uma das claras características da sociedade americana com relação ao desenvolvimento é o incrível número de universidades que esse país possui: mais de quatro mil (mais precisamente, 4.168). São ao todo quase 16 milhões de pessoas cursando universidades no momento. Em nível de ligas universitárias, há três principais no país: a NCAA (National Collegiate Athletic Association), que possui divisão 1, 2 e 3; a NAIA (National Association of Intercollegiate Athletics), e a NCCAA (National Christian College Athletic Association).
Há tambem uma liga específica para instituições que oferecem diplomas de nível pós-secundário/pré-universitário (chamadas de junior colleges): a NJCAA (National Junior College Athletic Association).
Cada instituição decide qual liga reflete melhor suas características e dessa maneira decide a qual liga se afiliar. Em geral, as diferentes ligas acabam por agrupar instituições “parecidas” no sentido de tamanho, número de alunos, afiliação religiosa, disponibilidade de oferta de bolsas, etc. E essas ligas não são necessariamente colocadas em progressão ou como qualificatórias umas às outras (por exemplo, não há “acesso” ou “descenso”). O ponto comum em todas essas ligas é a organização geral da competição desportiva (incluindo o futebol).
Como o país é grande, as escolas são divididas em regiões. Cada região possui duas ou três subdivisões chamadas de conferências. Eu trabalho numa universidade afiliada à NCAA divisão 2, e minha liga possui oito regiões com duas conferências cada e com 10 a 15 escolas em cada conferência (minha liga tem por volta de 250 universidades que oferecem futebol competitivo).
Dentro de cada conferência, os times jogam entre si em um turno (a cada ano inverte-se o mando de jogo). Há tambem jogos agendados que “cruzam” times da outra conferência em cada região (e também de outras regiões). Durante o decorrer do campeonato, os times são ranqueados dentro de suas conferências (baseados no confronto direto e na adição de pontos acumulados). Os times também são ranqueados dentro de sua região (esse ranking é estabelecido por votos de comitês, já que não há um confronto direto de todos os times da região por falta de tempo hábil). Os melhores times da região entram, então, no ranking nacional (também estabelecido por comitês).
Assim, ao fim da temporada regular (pontos corridos), começam os play-offs (mata-matas). Os campeões das conferências, mais os times ranqueados em suas regiões, começam essa disputa e cada região também estabelece por mata-mata seus campeões. Daí vem a fase nacional (campeões das regiões mais os melhores ranqueados no país) e o mata-mata segue até se estabelecer o campeão nacional.
O povo americano adora o formato de play-off. O interessante da cultura americana é que há obviamente um reconhecimento grande do campeão nacional, mas também se “celebram” todos os outros campeões (das conferências e das regiões) e também dos times que terminam no ranking nacional final (os times top 25). Assim, várias universidades veem seus nomes reconhecidos no país inteiro, e sentem seu esforço “pago” mesmo sem terem sido campeãs nacionais.
As universidades investem (e muito) dinheiro em seus programas. A começar pela estrutura física – as universidades normalmente têm excelentes campos, vestiários, etc. Boas condições de trabalho é dada aos técnicos em nível de material, apoio, etc. E muito importante: dinheiro é investido “indiretamente” em relação a bolsas de estudos a serem oferecidas aos atletas.
Ao mesmo tempo em que a prática de futebol universitário é vista como instrumento de educação, há também o reconhecimento dos “serviços prestados” pelos atletas. Em troca de representarem as universidades nas competições, os atletas recebem bolsas de estudo (parcial ou total). Cada liga estabelece o número máximo de bolsas que pode ser oferecido (ao fim do dia, não é todo mundo que estuda de graça). O preço médio para se estudar em universidades nos EUA é de 10 mil dólares por ano (algumas chegam a custar 50 mil por ano).
Não há ensino universitário gratuito por aqui. E cada liga tem regras diferentes quanto ao número de bolsas a serem oferecidas, mas uma coisa é certa: a quantia total é alta e representa milhares de dólares (minha universidade permite distribuição de 180 mil pelos 22 jogadores).
Na verdade, o técnico universitário tem que ser um bom negociante e convencer muitas vezes familiares a pagarem parte do custo da escola e perceberem as vantagens em se fazer isso (qualidade da universidade, qualidade do time, etc). O processo de se recrutar jogadores é uma arte em si própria. Em outro momento eu contarei como se faz para se dar “um jeitinho” aqui nos Estados Unidos, e se obter fontes de ajuda para aumentar o número de bolsas que podem ser oferecidas pelas universidades.
Com relação à duração do campeonato universitário, a temporada de futebol ocorre no primeiro semestre do ano letivo americano (que começa em agosto por aqui). O segundo semestre letivo (que começa em janeiro) tem um calendário de jogos amistosos e torneios isolados (aliás, essa é uma das críticas que amantes do futebol fazem: por que não fazer a temporada mais longa...).
Jogadores que demonstram aptidão e interesse em seguirem carreira profissional dentro do futebol têm a chance de jogar uma liga de férias de verão que possui times semi-profissionais. A liga é chamada PDL (Professional Develpomental League) e em parte ajuda a saciar a vontade de “mais jogos” que os jogadores universitários muitas vezes sentem. Aliás, o futebol universitário é uma das principais fontes de jogadores para os times profissionais nos EUA. Apesar de não ser a única fonte (há jogadores que não jogam em nenhuma liga universitária, mas se profissionalizam), essa liga realmente proporciona a esmagadora maioria. Quando alunos se formam nas universidades, eles são colocados no que se chama de “draft”, que é o sistema pelo qual os jogadores são ranqueados (que surpresa) e são alocados aos clubes profissionais por sorteio. Daí os clubes escolhem jogadores ou repassam seu direito de escolha a outros clubes em troca de dinheiro ou futuras escolhas. A descrição mais detalhada do futebol profissional americano virá num futuro próximo.
Em conclusão, a liga universitária americana é uma tremenda fonte de talentos e de desenvolvimento de jogadores, assim como uma provedora de chances de se conciliar estudos com a prática desportiva de alto nível. Como resultado, a maioria esmagadora de jogadores profissionais de futebol nos EUA engloba pessoas com diploma universitário. Isso dá a esses atletas a chance de ter um futuro garantido quando a carreira de atleta profissional termina. Isso tambem dá ao técnico de futebol profissional o privilégio de interagir com atletas supostamente mais preparados intelectualmente para lidar com as pressões e situações comuns a atletas profissionais.
Esse sistema não é perfeito, mas é sem dúvida nenhuma interessante. Como técnico universitário, me sinto abençoado em poder ter impacto na formação de meus jogadores, dando a eles a chance de crescerem dentro e fora dos campos.
O seminário, que acontece nos dias 01 e 02 de outubro, conta coma chancela da Federação Internacional de Educação Física - Fiep
Teve início na manhã desta sexta-feira (01), no campus da Fic Via Corpus, o II Seminário Cearense de Psicologia do Esporte. O evento é uma realização da Esportiva Eventos, em parceria com a Estácio – Fic, a Universidade Estadual do Ceará – UECE e a Liga Cearense de Futebol Feminino, tem como objetivo discutir os fatores psíquicos que interferem nas ações do exercício físico e no esporte.
O Secretário de Esporte e Lazer de Fortaleza, professor Evaldo Lima, participou da mesa de abertura do seminário. Segundo ele, iniciativas acadêmicas dessa natureza são indispensáveis para o desenvolvimento dos esportes de alto rendimento, “Nos próximos anos estaremos no centro das atenções do mundo esportivo, com a realização da Copa do Mundo FIFA 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, mas o Brasil só poderá se tornar uma grande potência esportiva com a participação das universidades”.
O professor Evaldo Lima foi também homenageado com a entrega do livro “Psicomotricidade – Pressupostos Teóricos e Práticos”, organizado por estudantes e professores da Estácio – Fic. Para Andréa Benevides, Coordenadora do Curso de Educação Física da instituição, “O presente é apenas o reconhecimento à dedicação de Evaldo Lima ao crescimento do esporte em Fortaleza.