Ministério amplia plano de Bolsa-Atleta
REDAÇÃO Da Máquina do Esporte, em São Paulo
No meio de uma cerimônia oficial de homenagem a atletas vitoriosos nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Pequim, o ministro Orlando Silva Jr. anunciou a ampliação do programa Bolsa-Atleta. O momento propício, de exaltação dos resultados brasileiros e concentração da imprensa, marcou a divulgação de que o benefício, que agora custará R$ 42 milhões aos cofres do Governo Federal e incluirá todos os esportistas aptos.
A mudança elimina um dos maiores problemas da ação, que desde 2005, quando foi criada, tinha de optar por um número determinado de esportistas para o programa, excluindo, por consequência, outros nomes.
O processo de "escolha" já produziu algumas aberrações no programa. No ano passado, por exemplo, a já aposentada Janeth Arcain, campeã mundial com a seleção feminina de basquete, chegou a ser incluída na primeira listagem do Bolsa-Atleta, divulgada em outubro.
O novo montante representa um aumento de 38,09% em relação ao valor pago pelo Governo no último ano (R$ 26 milhões). No primeiro ano da ação, o Ministério do Esporte destinou R$ 6 milhões para o Bolsa-Atleta, e R$ 13 milhões em 2006.
Destinado quem não possui patrocínio pessoal e exerce atividade esportiva comprovada, o programa Bolsa-Atleta é dividido em quatro categorias distintas. Na estudantil, a mensalidade é de R$ 300, a menor em comparação com a nacional (R$ 750), internacional (R$ 1,5 mil) e a olímpica e a paraolímpica (ambas com R$ 2,5 mil). As duas últimas são as únicas válidas por quatro anos, enquanto as demais devem ser renovadas ano a ano.
Revisão: Benê Lima
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