Depois de passar dois anos deficitária e à margem da nata do mercado esportivo brasileiro, a Copa do Brasil de futebol feminino vislumbra um horizonte positivo em 2009. Em busca de patrocínios e uma nova realidade para a modalidade, a Confederação Brasileira de Futebol prevê uma terceira edição mais longa, que permitirá seletivas estaduais e uma competição mais forte.
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Em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte, o diretor de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Virgílio Elísio, adiantou que o calendário do futebol feminino da próxima temporada deve ser divulgado em fevereiro. A previsão é que a Copa do Brasil tenha seu formato mantido, e comece em meados de setembro.
Em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte, o diretor de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Virgílio Elísio, adiantou que o calendário do futebol feminino da próxima temporada deve ser divulgado em fevereiro. A previsão é que a Copa do Brasil tenha seu formato mantido, e comece em meados de setembro. A alteração garantiria mudanças importantes para as equipes. Se neste ano, os 32 times tiveram de disputar o torneio em menos de dois meses (a estréia foi em 1º de novembro), em 2009 a competição pode durar até quatro, sem o acúmulo de jogos que ocorre atualmente.
"O documento deve sair em fevereiro, então as equipes podem ter tempo para fazer uma preparação adequada. Significa um período mais extenso de competições também. Por isso, poderemos melhorar o nível da competição com os filtros estaduais", disse o dirigente.
Cada federação definirá seu modelo de classificação, que terá, apenas, de ser aprovado pela CBF previamente. O novo panorama deve favorecer o crescimento do futebol feminino nos estados. Elísio cobra, no entanto, uma participação maior da imprensa, para que Copa do Brasil possa atrair os primeiros investidores desde sua fundação.
"Hoje a CBF banca toda a organização. Agora, você tem de cobrar os repórteres também, que cobraram, cobraram e agora que está se fazendo algo não sai uma linha na mídia. Se você pegar os principais jornais do país juntos, não têm uma linha sobre a Copa do Brasil. E isso porque o nosso site abriu um boletim especial, com notícias diárias. Nós não fazemos isso nem com a Série A", concluiu.
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GUSTAVO FRANCESCHINI
GUSTAVO FRANCESCHINI
Da Máquina do Esporte, em São Paulo
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