quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Copa do Brasil - FF

Caucaia/CE x Tiradentes/PI
Caucaia não passa pelo Tiradentes do Piauí

O time piauiense soube tirar proveito da vantagem construída no jogo de ‘ida’, quando obteve dois gols de saldo
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Marcação .cerrada e bom público presente ao estádio
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A 2ª Copa do Brasil de Futebol Feminino, promovida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), continua para a Sociedade Esportiva Tiradentes, mas se encerra par o Caucaia Esporte Clube. E o clima pós-desclassificação em meio aos que fazem o clube caucaiense não era nada animador – o que era natural.

O Presidente da executiva do clube, Eudes Caucaia, até que reagiu com naturalidade, reconhecendo que a falta de apoio e de recursos acabou influenciando na formação do elenco, que segundo uma avaliação mais criteriosa, mostrou-se um tanto abaixo daquele que houvera sido constituído para o campeonato cearense.

O preparador físico Roberto Farias também enveredou pela mesma linha de raciocínio do Presidente, ao fazer menção ao número de opções com o qual a equipe contava na competição estadual da atual temporada.

Já o técnico Jardel Rocha, uma das gratas revelações do futebol feminino neste ano, foi quem mais acusou o golpe da prematura desclassificação da ‘Jangada Caucaiense’. Jardel, embora contido em suas emoções, não conseguia conter sua frustração em face do resultado de 0 a 0, e, principalmente, pelo ‘fim da linha’ na Copa do Brasil para sua equipe.

O treinador do Caucaia estava decidido a entregar o cargo ao término da partida, mas acabou sendo demovido da idéia, pela interferência de algumas das pessoas que reconhecem a qualidade do trabalho que vem sendo realizado pela atual comissão técnica.

O jogo

O Caucaia tentou impor seu ritmo desde o início, mas o que sobrou em vontade faltou em organização tática às atletas caucaienses. Isso facilitava as coisas para o time visitante, que no primeiro tempo não teve maior trabalho para administrar a vantagem de dois gols obtida em Teresina.

Utilizando-se de sua maior experiência, a equipe do Tiradentes não só segurou o ímpeto do rival, como conseguiu estabelecer certo equilíbrio das ações. Isto lhe valeu, por toda a etapa inicial, a manutenção do placar em branco.

No início da etapa final, o panorama da partida permaneceu inalterado, com a ‘Jangada Caucaiense’ não conseguindo ‘remadoras’ que a fizessem deslanchar. À medida que o tempo passava, a ansiedade aumentava tanto no ambiente caucaiense de dentro das quatro linhas, quanto no da margem de campo, onde se situava a comissão técnica.

Diante da falta de maior poder ofensivo de sua equipe, o técnico Jardel Rocha passou a lançar mão de seu banco de suplentes, enquanto o treinador do Tigrão, Elivaldo Morais, contentava-se mais em passar instruções a suas atletas e a controlar o tempo de jogo.

Jardel ainda tentou encontrar alternativas ofensivas para sua equipe, sobretudo pelas variações táticas promovidas, mas nada dava certo. De outra parte, Elivaldo parecia estar seguro do controle da partida, mas não via a hora do árbitro Reginaldo Gomes da Silva apitar o final do confronto.
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Atacante Vivi, do Caucaia, recebe os primeiros socorros


Equipes

Caucaia/CE
Janete; Fabíola, Netinha, Silvelina e Thesca; Érika, Maria (Tati), Rosiane (Karla) e Vevé; Lula (Help) e Vivi.
Técnico: Jardel Rocha

Tiradentes/PI
Meirinha; Tuquinha, Rejane, Gizelia e Kleidiane; Tody, Lora, Eline e Ceiça; Ana Maria e Nazaré.
Técnico: Elivaldo Morais


Texto e fotografias:
Benê Lima, (85) 8898-5106
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